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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/64811

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Título: Linhas que escapam : "por quês" matemáticos, formação e outras insurgências
Autor(es): ANDRADE, Mikaelly Silva
Palavras-chave: Cartografia; Produção de subjetividade; Modos de existir; Ensinar e aprender; Filosofia da diferença
Data do documento: 3-Jun-2025
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: SILVA, Mikaelly Silva. Linhas que escapam: "por quês" matemáticos, formação e outras insurgências. 2025. Dissertação (Mestrado em Educação em Ciências e Matemática) – Universidade Federal de Pernambuco, Caruaru, 2025.
Abstract: Nesta dissertação, cartografamos os efeitos que se desdobram da relação de licenciandos em Matemática com os “por quês” matemáticos, entendidos não como dúvidas a serem sanadas, mas como gestos de pensamento, linhas de fuga, fissuras que tensionam modos de ensinar, aprender e existir na formação docente. Com base na cartografia como método e na filosofia da diferença como campo de forças teóricas, especialmente em Deleuze, Guattari, Foucault, Larrosa e Rolnik, a pesquisa se desvia de uma lógica linear, causal e conclusiva para acompanhar afetos, movimentos e intensidades que se apresentam em processos formativos. Os dados foram produzidos no contexto do estágio docência, por meio de atividades em sala, entrevistas cartográficas e elaboração de mapas narrativos. Em vez de buscar respostas ou generalizações, acompanhamos os deslocamentos provocados pelos “por quês” matemáticos enquanto gestos de perturbação, criação e resistência. Esta escrita não apenas relata o que aconteceu: ela se deixa atravessar, vibra junto com aquilo que tocou. E, portanto, ao recusar a lógica da resposta pronta e da formação como adestramento, a pesquisa se dobra à experiência e aposta numa formação entendida como devir, como travessia, como gesto ético, estético e político. Dessa forma, o que se apresenta não são conclusões, bem como, não se trata de explicar os “por quês” matemáticos, mas de acolhê-los, como perguntas que desorganizam, que abrem fendas e anunciam outras formas possíveis de existir na docência.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/64811
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Educação em Ciências e Matemática

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